ESCREVER O CORPO
Eugénio de Andrade questiona e desafia os códigos oficiais de leitura e interpretação da realidade. Na sua escrita, a memória e os símbolos, as emoções e as referências culturais, as circunstâncias vividas e os seres humanos, os animais e as plantas, as coisas e as paisagens vão sendo entrelaçados por acção de uma palavra que convida o leitor a reencontrar-se e a reconhecer-se num imaginário poético que refaz o mundo.
REFLEXOS DE UM POETA
“Este diálogo confessional, fruto de uma cumplicidade que se construiu ao longo de dois verões, de 2002 a 2004, revela-se hoje como uma entrevista íntima e profunda pelas palavras emocionais e criativas do poeta. Com uma honestidade desarmante, Eugénio de Andrade partilhou os segredos da sua arte, os anseios do seu coração e o seu percurso biográfico, numa conversa que transcende o tempo e se inscreve na eternidade da sua obra.” – Maria Bochicchio