Nadia Anjuman, poeta e jornalista afegã, nasceu a 27 de Dezembro de 1980 e morreu a 4 de Novembro de 2005 na cidade de Herat (Afeganistão), assassinada pelo marido. Entre 1996 e 2001, sob o regime do Emirado islâmico do Afeganistão, fez parte dum círculo clandestino de mulheres estudiosas de literatura, Escola da Agulha Dourada de seu nome, sob a direção do professor Nasser Rahiyab. A pretexto de trabalhos de agulha aprovados pelos Talibãs, as seis estudantes praticavam uma actividade expressamente vedada às mulheres. Mais tarde, após a intervenção americana, Nadia Anjuman viria a inscrever-se na universidade e, em 2004, publica Gul-e-dodi (Flor de Fumo), best-seller que terá vendido perto de 3.000 exemplares.
Em 2006 é publicado postumamente Yek Sàbad Délhoreh / Um Cesto de Receios, e em 2007 Divâne Sorudehâye Nadja Anjoman / Os poemas completos de Nadia Anjuman. A sua obra foi editada em dari e pashto, sendo esta a primeira edição em língua não persa.
Edição bilingue, em português e dari.
2ª Edição.