Contra a Guerra

Em “Contra a Guerra” deparamo-nos com um dos primeiros manifestos pacifistas do século XX. Trata-se de um ensaio que põe em relevo as contradições da democracia em tempo de guerra: a usurpação do poder e a limitação das liberdades em nome do povo e da defesa da democracia. Com uma linguagem mais do que clara, Bandolph Bourne explica todo o processo mediante o qual os cidadãos de uma cidadania moderna podem ser levados, sem a menor suspeita, para um estado de guerra sobre o qual nunca terão controle algum. Para Bourne, quanto às guerras, não há diferenças entre ditaduras e democracias. A guerra constitui algo imparável e contra a qual o desenvolvimento humano ou civilizacional não são garantia alguma de a impedirem.