“A Frida Khalo é o patinho feio por excelência, a figura de puro desajuste que mais não fez do que ansiar pela beleza, criar beleza, enfeitar o possível em cima de sua auto-estima complexa e vontade de amor infinito. Somos todos Frida Khalo, essa mulher que aprendeu a encontrar caminho na sua identidade única, porque todos nos sabemos esdrúxulos, bastante inexplicáveis, quase sempre incapazes de confissão. […] Não podia ser que mestre Agostinho voltasse do México sem amar Frida Khalo. […] Estes cadernos aqui coligidos são apontamentos de paixão. Retratos de todos nós, enfeitados para a alegria, mesmo que cientes do perigo, do medo, da demora dos amores e da paz. Belíssimos cadernos sobre todos nós.”
Valter Hugo Mãe, in Frida Kahlo em Portugal