Rasgar Silêncios

Rasgar Silêncios é uma ficção que esboça a busca de uma criança crescida no friso cronológico dos anos 60-70, em que a Língua Gestual era vista como “envergonhada”, pouco assumida e institucionalmente não aceite. Ela era os ouvidos dos surdos e aos 11 anos sabia mais de tribunais, advogados e juízes do que de brincar ao esconde-esconde.

A narrativa, porém, ultrapassa em muito esta circunstância comunicacional, abordando a dimensão da feminilidade em relação com o mundo: abusos, valor da virgindade, exposição de crianças a cenas de sexo, prostituição, procura de si, busca do amor e maternidade. A transformação de uma relação terapêutica em amizade com o médico é a alquimia desta história.